Por que falar de Setembro Amarelo
Setembro é o mês de conscientização sobre prevenção do suicídio. Falar abertamente, com acolhimento e sem julgamentos, salva vidas.
Sinais de alerta que merecem atenção
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Tristeza persistente, desesperança ou irritabilidade frequente
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Mudanças bruscas no sono, apetite ou energia
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Isolamento social e perda de interesse nas atividades
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Frases de autodepreciação, culpa excessiva ou “vocês vão ficar melhor sem mim”
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Aumento de uso de álcool/drogas
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Planejamento ou comentários sobre morte
Se houver risco imediato, procure ajuda de urgência.
Como ajudar alguém — 5 passos
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Aproxime-se: ouça com calma e sem minimizar a dor.
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Mostre apoio: diga que a pessoa não está sozinha e que ajuda existe.
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Evite julgamentos: não ofereça “soluções fáceis”.
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Encaminhe: estimule a procurar atendimento profissional.
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Acompanhe: combine de falar novamente nos próximos dias.
Quando procurar Psiquiatria ou Psicologia
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Sintomas acima persistindo por semanas
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Prejuízo no trabalho, nos estudos ou nas relações
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Crises de ansiedade/pânico, insônia importante
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Pensamentos de morte ou automutilação (procure ajuda imediata)
Tratamento e cuidado contínuo
O plano é individualizado e pode envolver psicoterapia, mudanças de rotina e, quando indicado, medicação com acompanhamento médico. O objetivo é recuperar bem-estar e prevenir recaídas.
Canais de acolhimento
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CVV — 188 (24h) e chat em cvv.org.br
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SAMU 192 ou UPA/Hospital em situações de risco
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Rede de apoio (família, amigos, líderes comunitários)
FAQ
Falar sobre suicídio “estimula” a pessoa?
Não. Conversas responsáveis e acolhedoras reduzem o risco.
Remédio “vicia”?
Tratamentos são avaliados caso a caso; o médico monitora segurança e alternativas.
Posso acompanhar um familiar na consulta?
Sim, quando a pessoa desejar. A presença de alguém de confiança ajuda no processo.
Aviso: Este conteúdo é informativo e não substitui consulta. Em risco imediato, busque CVV 188 ou atendimento de urgência.
